
Uma audiência pública marcada por reclamações de vereadores e da população sobre o serviço da Cagece em Barroquinha. Ocorrida na última sexta-feira, 02 de dezembro, no plenário da Câmara de Vereadores, a audiência contou com a participação do Ministério Público local, representado pela promotora da Comarca, Dra. Márcia Lopes, dois representantes da Cagece de Fortaleza, Dr. Silvestre e Dra. Socorro.
Além desses, estavam presentes o presidente do Sindicato Apeoc de Barroquinha, Antônio Francisco; Atendente Comercial da Cagece no município, Adriano Brito, além de representantes da sociedade.
Abrindo os discursos, o vereador Vicente Veras, líder da bancada do PSB na Câmara, reclamou das constantes quedas no abastecimento. De acordo com Vicente Veras, a Cagece sempre vem empurrando a culpa para a Coelce e vice-versa. Para ele, a melhor solução seria reincidir o contrato e implantar um sistema próprio, modelo do SAAE.
Já o vereador Valdécio (PSB), reclamou que a Cagece não segue o exemplo da Coelce que, sempre avisa quando irá faltar energia. Para ele, a empresa deveria ser multada, por não vim cumprindo com suas obrigações.
O vereador Gleison Marinho (PTB), citou a péssima qualidade d'água nos invernos passados e também reclamou da conta de luz que, sempre vem o mesmo valor, mesmo tendo faltado água quase o mês todo. Defendendo tudo isso, o coordenador da Cagece, Dr. Silvestre, iniciou sua fala afirmando que é fácil questionar e não conhecer o problema em si.
Segundo ele, a Coelce é a grande vilã em toda essa história. Isso porque é ela a responsável pela energia fornecida a substação localizada a 24km de Barroquinha, mais precisamente no distrito de Passagem dos Vaz. Ele explicou que com o desbalanceamento das redes há uma posterior quebra das adutoras, o que provoca o desabastecimeto.
Ele adiantou que a Coelce já consertou esse problema no último dia 14 de novembro e que possivelmente, o serviço se estabilize. A promotora da comarca, Dra. Márcia Lopes, afirmou em seu discurso que está aguardando um prazo de 120 dias estipulado pela ARCE, orgão fiscalizador do governo do Ceará e se nesse período os problemas persistirem, irá entrar com uma ação civil contra a Cagece e possivelmente contra a Coelce, citada durante toda a audiência pública.
Fonte: Barrouinha Notícias
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